Ontem, 11 de fevereiro, foi um daqueles dias de folga que marcam pequenas grandes conquistas. Acordei às 15h, depois de uma noite tranquila, e comecei o dia com um banho revigorante, escovei os dentes e apliquei meu perfume Kaiak – sempre aquele toque fresco que me dá energia para encarar o que vem pela frente.
Logo depois, percebi que o velho sofá, largado no quarto bagunçado, já não tinha mais espaço para as novas energias que eu queria atrair. Eu tinha um sofá antigo parado, esperando para ser doado. A irmã de uma colega do serviço se interessou por ele e veio buscar, finalmente liberando espaço e dando um novo destino ao sofá.
Com o ambiente mais leve, saí para dar uma volta. Meu caminho me levou até a loja do Nilo, um senhor simpático que tem uma loja de roupas e utensílios bem pertinho de casa. Entre uma conversa descontraída e algumas compras – acabei saindo com cinco regatas, uma bermuda e seis pares de meias robustas –, o Nilo me surpreendeu ao me mostrar uma árvore de pitangas do outro lado da rua. Não resisti: saboreei várias pitangas docinhas, curtindo o frescor da tarde.
De volta para casa, antes de seguir para a academia, decidi investir no meu cantinho de barman. Já tinha o conjunto de coqueteleiras e acessórios, mas faltava a peça-chave: uma adega. Aproveitei uma boa oferta na Shopee e comprei uma adega de parede, toda preta, perfeita para compor meu bar pessoal, além de dois lustres pretos em forma de diamante, que dão um toque especial ao ambiente.
Também aproveitei para resolver umas necessidades com o Naruto – meu gato –, comprando dois pacotes de ração de 10 kg e dois de areia Viva Verde de 10 kg, pois já estava cansado das idas semanais ao pet shop.
[Vou deixar a foto do anúncio da adega em anexo – assim que ela chegar e eu montar o setup, postarei no blog.]
Com tudo isso alinhado, fui para a academia. No treino de peito, enquanto encarava o espelho, percebi aquela “bolinha” de músculo começando a se formar no meu braço – um sinal claro de que o esforço está rendendo frutos. Estou trilhando a jornada para me transformar, buscando um novo padrão para mim, não para os outros, mas para me sentir bem comigo mesmo.
Após o treino, optei por um cardio ao ar livre. Durante a caminhada, o clima fresco e o sabor de mais algumas pitangas daquela árvore me acompanharam. Mais tarde, desci até uma pracinha com uma lagoa e sentei num balanço. Foi ali, embalado pelo vai-e-vem do balanço, que comecei a refletir.
Nesse momento, percebi que, mesmo com todas as conquistas – o sofá doado, a nova adega para o meu bar, os avanços na academia –, a solidão ainda se faz presente. Tenho meus “amigos de bebida”, com quem compartilho momentos descontraídos, e também a Bruna, minha amiga que sempre me escuta por horas e me dá conselhos quando preciso. Mesmo assim, sinto que falta algo, um tipo de conexão que preencha de verdade os espaços vazios que ainda carrego.
De volta para casa, preparei uma pipoca e assisti ao filme Os Invasores, um terror leve com uma trama simples, que ajudou a fechar o dia de forma descontraída. Depois, relaxei assistindo a vídeos sobre um mod de GTA 5, que trazia a cidade do GTA 4 para dentro do jogo, mas que acabou sendo banido pela Rockstar.
Agora, deitado na cama, revisito cada detalhe desse dia cheio de pequenas vitórias e grandes reflexões. Cada passo faz parte de uma jornada em que busco não só a transformação externa, mas também a cura das feridas internas.
Victor Cruvinel.