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[Reflexão] Entre Locadoras e Selfies: Reflexões sobre o tempo ⏰

21/02/2025 0 comentários

Outro dia, no intervalo do meu trabalho, me joguei em uma daquelas cadeiras inclináveis que costumam ficar espalhadas ao redor do shopping. Fiquei ali, parado, apenas observando e pensando na vida. E percebi como o tempo muda tudo. Algumas mudanças são boas, claro, mas muitas vezes sinto que ele estragou as coisas, as pessoas, a essência do que costumava ser. 


Hoje, tudo é moderno e prático. Se quero assistir a um filme, ligo minha TV, abro o Prime Video e tenho um catálogo gigantesco à disposição. Mas, convenhamos, era uma experiência completamente diferente ir até uma locadora. Andar pelos corredores, pegar caixas de DVDs, ler as sinopses e torcer para escolher um filme que prestasse. Isso sim era diversão! O mais engraçado era ver os adultos indo até a sessão de filmes adultos. Parecia uma sala secreta, só para os VIPs, os “fodões” da locadora. Eu nunca entrei em uma (ainda bem), mas quando criança eu achava que era o auge do mistério, e claro, queria saber o que tinha lá dentro.


Acho que, no fundo, sou um velhinho de 70 anos dentro de um corpo jovem. Sou apaixonado pelos celulares antigos, especialmente aqueles de flip, que abrem e fecham. Já tive vários smartphones na vida e hoje uso um iPhone, mas o que realmente me faz gostar dele é a fotografia. Ainda assim, sinto que era mais feliz na época do meu Nokia tijolão e da minha câmera digital de bolso, que tirava fotos em 3 megapixels e me fazia sentir um fotógrafo profissional. A tecnologia é incrível, claro, mas, hoje, vejo tantas pessoas tirando selfies com sorrisos forçados, apenas para postar no Instagram e parecerem felizes.


No meu último encontro, fiz questão de avisar que não ia tocar no meu celular, pois queria curtir o momento. Peguei nele apenas para comprar um açaí. Mas o que vejo por aí é o contrário: casais sentados juntos, mas cada um no seu mundo, presos nas telas, desperdiçando um momento que jamais se repetirá. O celular virou um sugador de tempo, um ladrão de vida.


E por falar em tempo, vocês se lembram da sensação de ir a uma lan house, pagar dois reais para jogar GTA San Andreas ou DDTank com os amigos por uma hora? Aquilo não tinha preço! Hoje, tenho dois computadores em casa, internet ultrarrápida, e quase nunca jogo. Quando algo era difícil de ter, a gente valorizava mais. Agora, temos tudo na palma da mão, e nada tem o mesmo brilho.


A modernidade é incrível, mas, ao mesmo tempo, é cruel. Ela nos deu tudo, mas será que não nos tirou o essencial?



Victor Cruvinel.
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[Reflexão] Entre a Balada e o Por do Sol: O Amor que Eu Busco 🌃

08/02/2025 0 comentários

No turbilhão das noites atuais, onde a busca por transa e festas parece dominar, eu me pego refletindo: será que o verdadeiro amor ainda tem lugar? Entre as luzes da balada e o barulho da multidão, há uma vontade silenciosa de encontrar algo que não se construa num piscar de olhos.


Como barman, conheço de perto o ritmo acelerado da vida noturna e a energia contagiante das festas. Mas, mesmo mergulhado nesse universo, sempre escolho a moderação. Para mim, o encanto está nos detalhes: no aroma de um café fresco logo pela manhã, na tranquilidade de um pôr do sol que pinta o céu com cores intensas, e na simplicidade de um piquenique no parque ou de um passeio de mãos dadas pela cidade.


Procuro alguém que entenda que o amor verdadeiro não se resume a encontros apressados ou a momentos de pura diversão. Quero compartilhar uma conversa longa e sincera, sentir a cumplicidade de um olhar e a calma de uma tarde preguiçosa. Alguém que, assim como eu, acredite que, quando a festa termina, o que realmente importa são os pequenos gestos e os momentos que aquecem o coração.


No meio do barulho e da correria, ainda acredito na magia de um amor que se constrói aos poucos, com paciência e autenticidade. Porque, no final das contas, o que faz a vida valer a pena é saber que, entre uma transa passageira e uma noite agitada, há sempre espaço para a beleza de um por do sol e para o aconchego de um café compartilhado.


Victor Cruvinel.
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