Victor Cruvinel

No coração da floresta, um lobo solitário vagava, 

Buscando algo que seu espírito anseava. 

Entre sombras e luzes, encontrou a raposa astuta, 

Com olhos brilhantes e uma alma absoluta. 

A raposa, com graciosidade, dançava com o vento,  

Fazia o lobo sentir um profundo encantamento.  

Cada dia ao seu lado era um sonho desvelado,  

E o lobo se encantava com cada momento partilhado. 

Mas o destino, como sempre, tem seus próprios caminhos,  

E a raposa, com suas cores e sonhos, encontrou outros destinos.  

Borboletas de novos sentimentos a guiavam,  

Enquanto o lobo, no silêncio, suas esperanças guardava. 

Ele viu o brilho em seus olhos, soube da verdade,  

Mas seu coração ainda sonhava com a realidade.  

Entre palavras e gestos, o lobo ofereceu seu carinho,  

Esperava que a raposa entendesse seu profundo desejo e caminho. 

A raposa seguiu em frente, em busca de novas emoções,  

Deixando o lobo com suas próprias reflexões.  

Ele a observa partir com um misto de tristeza e paz,  

Sabendo que, apesar de tudo, seus sentimentos são capazes. 

Este lobo solitário guarda as memórias com ternura,  

E, mesmo na distância, sente uma doce doçura.  

Porque gostar de alguém, mesmo sem retorno, é um ato de coragem,  

E o lobo leva consigo a lembrança, como uma eterna homenagem. 

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